segunda-feira, 18 de junho de 2018

MANILHA AGUARDA O SEU DESTINO


A Câmara Federal promete votar a Lei de Emancipações, com Regime de Urgência já aprovado, ainda essa semana e provoca expectativa em todo o País, principalmente em localidades iguais a nossa, que descobriram no separatismo...
a chance de melhor qualidade de vida para a sua população. Em nosso estado, além de Manilha, Alcântara, Barra da Tijuca e vários outros centros aguardam ansiosos os resultados da reunião.

A Constituição Federal de 1988 consolidou a possibilidade de os distritos buscarem a emancipação por meio de lei estadual e plebiscito. Naquele ano, 60 distritos do Estado conseguiram provar a necessidade de se separarem da cidade de origem e passaram a ter direitos e deveres de unidade da federação. “Para os municípios que se emanciparam, os ganhos foram enormes. Demonstraram a pujança de seu desenvolvimento e têm se aprimorado”, analisa o deputado estadual gaucho, Giovani Feltes quando homenageava o aniversário de 25 anos dos municípios emancipados.

Membro da comissão especial da Câmara encarregada de propor regras para a criação de municípios, o deputado Victor Mendes (MDB-MA) explica que o projeto que está sendo votado propõe estabelecer novos critérios e procedimentos para que as assembleias estaduais criem os municípios, e defende que a emancipação garante melhor qualidade de vida aos cidadãos dessas localidades.

“No Maranhão, os municípios emancipados em 1994 hoje possuem uma condição de vida melhor, com estradas de acesso, posto de saúde, escolas, enfim, com uma condição para assegurar vida mais digna aos cidadãos. Defendo, portanto essa emancipação, com regras responsáveis e bem claras”, afirma Victor Mendes.

As experiências emancipacionistas de várias novas cidades fluminenses estimulam a luta de Manilha para se tornar município, principalmente por causa da proximidade com o Maricá, já considerada A Capital do Pré-Sal, com aumento progressivo da produção do Campo Lula que levou, inclusive, o município a assumir a liderança em recebimento de royalties.

“A tendência é de que tenhamos muitas participações nisso tudo, desde o Arco Metropolitano que nos permite pensar em um grande rodoanel, a uma nova estrada ligando o arco a Maricá, além, é claro de receber um tratamento diferenciado do Comperj, caso consigamos nos tornar município” advoga o Manilha Livre.

Atento às movimentações em Brasília o movimento de lideranças manilhenses acompanham o desenrolar do Projeto de Lei 137/115. Todavia, asseguram, que seja qual for o resultado na Câmara Federal o sentimento de luta por Manilha não vai diminuir. “Pelo contrário, é um consenso a necessidade de nos organizarmos melhor para um posicionamento de debate, para ações de reconhecimento e para construir um cenário legítimo de reivindicações.

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